Queer Queen

blog de uma sapa fina, uma bolacha luxuosa, uma amapoa do bem, que fala tudo que sente, tudo de bom!

quinta-feira, março 25, 2004

Glossario de uso de linguagem ao referir-se comunidade GLBT

criado pela "Pró-Conceito de Gays e Lésbicas"

hard grls

aqui proposta boa, mas precisa de webmaster.

definitivamente.
riot and geek girl.

de repente tudo se encaixa

e o que não fazia sentido algum parece ter.
ela é amiga da ex namorada de uma paixão momentânea que me fez teminar com minha ex.
faz algum sentido?

me dei conta das coinciências hoje...

domingo, março 21, 2004

o que sinto sobre o feminismo

Tratar do assunto de gênero desde o ponto de vista bipolar, ou seja, homem x mulher. Pra mim a coisa não é bem assim...
Sou bem queer no sentido de ver o ¿não gênero¿, ou seja, de acreditar na dualidade das personalidades como algo que vai além do fator biológico....
Outra coisa que na real até me assustou, foi ver que algumas pessoas acham que sexismo é um problema exclusivo das mulheres. Não! Muito pelo contrário. Se nós mulheres sofremos com as cantadas e etc, que nem vale a pena comentar, os meninos também sofrem com toda a história de serem obrigados a se tornarem provedores. Qualquer atitude mais sensível que um homem tenha já faz com que as pessoas o rotulem de gay. E coloco mea culpa aqui, principalmente no caso de um amigo hetero, que tinha lápis de olho em casa e que ao saber disso comentei "putz, mas que coisa de viado!"...
Mas esse negócio de sofrer também enche o saco. A vitimização é não lutar por direitos, aceitar a escrota sociedade patriarcal em que todxs vivemos.
Por outro lado, ao levar em conta o contexto histórico e social - pensar que há menos de cinqüenta anos havia uma lei que exigia a permissão dos maridos ou pai para que uma mulher trabalhasse !!! - nós mulheres temos sentido mais na pele essa opressão. Por isso, acredito tanto na proposta de linguagem inclusiva que rechaça o plural masculino e identifica como fomos condicionados a perpetuar com esse sistema exclusivo. Mudar a partir do conhecimento cognitivo da comunicação me parece algo que pode ser um início.

quinta-feira, março 18, 2004

otimo

segunda-feira, março 01, 2004

Casal de namorados sofre discriminação em bar paulistano (27/2/2004)

A Lei 10.948, que proíbe discriminação por orientação sexual no
Estado de São Paulo, está em vigor há mais de dois anos e parece que
pouca gente acredita que ela funcione mesmo, como o gerente do bar
paulistano Opção (!), ao lado do MASP, e até mesmo os responsáveis
por fazê-la ser cumprida em primeira instância: a policia.

Um caso insólito, ocorrido com um casal de namorados na noite da
última quarta-feira dia 18, ilustra bem o fato. Segundo Vítor M., uma
das vítimas, ele e seu namorado Bruno estavam no bar Opção com um
grupo de amigos quando foram abordados por um segurança da casa, que
pediu para que se retirassem. O motivo? "Porque eu estava abraçado
com meu namorado, assim como minha amiga estava abraçada com o
namorado dela...", declara Vitor.

Inconformados, chamaram o gerente, mas este só ratificou o que o
segurança já tinha argumentado, que ali não era um lugar próprio
para "aquele tipo de pessoa", não era um "lugar de gays".

O casal e o grupo de amigos então resolveram deixar o local e se
dirigiram ao Posto Policial na esquina da Avenida Paulista com a Rua
Augusta, em busca de "algum apoio policial". Mas no local, Vitor
relata que foram atendidos pelo Sargento Custódio, da Polícia
Militar, que lhes disse que "a atitude do gerente era normal" e que
eles deviam ir aos bares da Rua da Consolação (point gay paulistano)
em lugar de outros... E, ainda, teria os desencorajado a procurar uma
delegacia de polícia, pois "não tinham razão"!

Ignorando o "conselho" do policial, se dirigiram à 4ª Delegacia de
Polícia, onde foram atendidos pela Delegada Gisele B. Tobias, fizeram
o BO (Boletim de Ocorrência nº 1222/2004) e foram aconselhados pela
delegada a procurar seus direitos.

O caso caminhou de tal forma que agora só restou ao casal procurar
grupos ativistas de direitos homossexuais em busca de apoio. O
Coletivo de Feministas Lésbicas, o Instituto Edson Néris e Grupo
Identidade de Campinas já estudam que ações de repúdio tomar.