Conjunção de Blogs

Hoje retomo aqui, importando outras histórias.

Contrução Social

O homem que será pai de meus filhos disse que o amor é uma construção social.
Por isso, nessas horas pega mal sofrer, como diria Cazuza...

Meu bem, esqueça minhas cartas digitais, ignore meus e-mails no seu inbox, delete meu endereço eletrônico de sua agenda de endereços. Não vou me aventurar a te esperar.

Imagine que coisas assim jamais ocorreram:

“Talvez não devesse te escrever esse mail. talvez devesse levar esse
"relacionamento" nosso na tranqüilidade, como sempre fiz com as outras
pessoas. Simplesmente rolos.
Mas estou esperando um telefonema teu desde sexta feira 16:43 e o suspense
está complicadíssimo.

Pela minha cabeça só pessimismo. Acho que é possível que eu tenha sido
apenas uma "desestruturada" em seu namoro, que essa semana tenha sido
superada com algumas horas de conversa de um relacionamento em crise e, que,
nesse momento, você esteja prestes a me dizer que tudo não passou de um
engano, de uma confusão, que você ama sua namorada, que ela continua sendo seu
amor.

Sei que você me disse que não deveria ficar insegura, sei que essa fase seria
difícil, sei que o destino nos colocou em uma encruzilhada...

Quando você tirou cartas do tarô pra mim, em nosso último encontro, pode ver a tempestade da situação em que me encontro. Sem comentários... Surgir assim do nada com promessas de estabilidade para uma nômade... Sacanagem.

Não acreditava que algo assim fosse possível. Achava que o amor
era uma "construção social". Algo que as pessoas criam para sobreviver nesse
mundo miserável, confortando-se num mero gesto de auto-piedade. Achava que
o companheirismo vinha de uma comodidade, de um pacto mútuo de
sustentabilidade em um mundo de fantasmas globalizados.

Se meu lado pessimista estiver certo, continuarei achando o mesmo. Vai ser
uma puta decepção, mas sobreviverei machucada.”

Ou hai kais simples assim;

“Os astros não precisam dizer o que nossos corações sentem”


Está escrito "trouxa" na minha testa?
Faça-me o favor, meu bem: desapareça.
Não quero saber de suas promessas.