Uma entrevista com Travesti
"Sou profissional do sexo, coordenadora da associação contruindo igualdade de travestis e transexulais do Estado do Rio Grande do Sul. Trabalhamos com DST e AIDS, cidadania e direitos humanos.
Começamos com o mapeamento da prosituição usuária de drogas, enfocando o uso de hormonios; as aplicações de silicone e a questão da droga oferecida pelos clientes, desde o ponto de vista da prevenção.
Acolhemos tanto gays, como lesbicas e travestis.
Temos um projeto pelo ministério da saúde para prevenção com caminhoneiros na zona de prostituição de Porto Alegre que começa a ser desenvolvido em 2003.
Quando os finaciadores viam aquela sigla travestis transexuais e profissionais do sexo, há um grande preconceito, porque estamos à margem da sociedade, estamos vulneráveis. Mas nunca desanimamos.
Nosso lema é: qundo se fecha uma porta sempre abra uma janela.
Porto Alegre não é uma cidade muito violenta, não como vemos no Rio de Janeiro. Nos encontros, ouvimos casos de assassinato, de violencia policial, etc.
Já corremos muito da polícia, a gente apanhava, tipo cinco anos atrás. Hoje em dia, a gente já foi pra academia de policia, falar de prostituição pros alunos que estavam se formando.
Acho que temos que liberar a prostituiçao no brasil, porque nao adianta fechar os olhos e dizer que ela nao está lá, porque todos sabemos que lá ela está."
Curiosidade: Bombadeira é a travesti que percorre o país realizando aplicações de silicone em outras.
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